Publicado em 27/02/2024 – por Elio Luis Ferrucci
Não é novidade para ninguém que os treinamentos têm ficado cada vez mais práticos, treinar sempre foi uma necessidade das empresas, porém as pessoas hoje não querem mais passar horas em frente a um projetor assistindo apresentações em PPT muitas vezes necessárias, porém cansativas e que fazem com que o participante perca o foco rapidamente, fazendo com que o investimento no treinamento seja perdido.
Muito se fala do team building que em português podemos traduzir como “formação de equipe” e que surgiu nos anos de 1970 e 1980 com atividades ao ar livre e como forma de tornar as equipes mais eficientes.
O grande boom deste tipo de atividade foi após os anos 2000 e hoje temos inúmeras formas de aplicar estas atividades em treinamentos. A ideia é sair do óbvio e do tradicional e através de analogias passar a mensagem que se quer ao time.
Hoje, até por conta da expansão do teletrabalho causada pela pandemia de COVID-19, os teams building se expandiram também para o formato online, com isso temos inúmeras possiblidades de fazer um treinamento ficar muito mais prático para os participantes, hoje temos games interativos que ajudam no reforço e revisão do conteúdo, dinâmicas indoors (aquelas que podem ser realizadas em espaços fechados) e as outdoors (aquelas que podem ser realizadas em espaços abertos).
A evolução dos treinamentos
Nos últimos 10 anos, uma nova modalidade team building surgiu aliando a formação de equipe com a ideia do fazer o bem e a partir daí uma transformação aconteceu neste tipo de atividade. A ideia é simples, além de trabalhar as competências que já eram trabalhadas, tais como: trabalho em equipe, comunicação, planejamento, tomada de decisão, atenção aos detalhes, resiliência, entre outros; por que não unir tudo isso com a solidariedade?
A bike solidária onde as equipes têm que montar bicicletas foi a primeira delas, ela foi lançada pela O.D. I Treinamentos em 2016 e até hoje é um sucesso.
O fator surpresa é um dos pontos interessantes desta atividade, pois quando os participantes chegam na sala, eles não fazem a menor ideia do que irão fazer e quando descobrem o que será montado, percebem que na mesa onde estão, eles não têm todas as ferramentas necessárias e as peças para montagem ou estão em excesso ou faltando.
Tudo isto é um grande ingrediente para o trabalho em equipe e as demais competências serem trabalhadas, pois só mesmo com muito trabalho do time as bikes serão montadas. Outro ponto interessante desta atividade é que ela pode ser feita com qualquer número de pessoas e bikes, a O.D.I por exemplo já fez com 2 bicicletas e 8 pessoas participando, como também já fez com 75 bicicletas e 800 participantes.
O que é importante ressaltar, é que para o trabalho acontecer melhor e as competências poderem ser bem trabalhadas o número de participantes em cada mesa não pode ser grande para não gerar ociosidade, quanto menor o número de participantes mais a equipe tem que trabalhar junta.
A grande cereja do bolo acontece no final, quando as bikes já estão montadas e acontece o debriefing (bate papo final onde vamos ouvir dos participantes como eles relacionam a atividade com o dia a dia na empresa e vamos costurar todos os pontos pedidos pelo cliente); ao final desta parte vem a grande pergunta: E agora o que fazemos com estas bikes prontas?
Aí vem a grande surpresa, crianças de uma ONG escolhida pela empresa entram na sala para receber a doação do que foi montado pelos colaboradores, não tem como se emocionar.
Na linha da bike solidária, surgiram ainda a Oficina de brinquedos, onde os participantes montam e pintam brinquedos de madeira e também doam no final para crianças de uma ONG e em 2023 surgiu a cadeira solidária onde se montam cadeiras de rodas que servem para pessoas de até 100kg, podendo assim serem doadas para adultos também.
A cadeira solidária nos permite ainda mais analogias com o dia a dia da empresa, pois nela nenhum participante tem todos os movimentos disponíveis, na equipe temos pessoas que só podem trabalhar sentadas, outras vendadas, outras com a boca tapada e por fim os demais participantes tem sua mão dominante imobilizada.
Isso nos permite no final, além de todas as analogias que já falamos anteriormente, comentar sobre deficiências no ambiente de trabalho, mas muito mais que isso nos permite falar de limitações, algo que todos nós temos e que precisamos aprender a trabalhar com os outros, aceitando e respeitando.
Neste ano, pensando em mudanças, algo que acontece cada vez em uma velocidade maior nas empresas, a O.D.I lançou o Três em um, onde bike solidária, oficina de brinquedos e cadeira solidária acontecem simultaneamente, porém as equipes imaginam que cada grupo irá montar apenas um dos itens, porém são surpreendidos no desenrolar da atividade com uma mudança de mesa, fazendo com que todas as equipes passem pela montagem dos três materiais.
Ao longo de 8 anos trabalhando com atividades de team building que finalizam com este cunho social, percebemos o quanto os participantes saem transformados deste momento, primeiro pela possibilidade desta troca entre seus colegas, de construírem algo juntos e enxergarem as competências que a empresa gostaria de passar para eles de forma prática onde se aprende muito mais fácil e no final quando descobrem que o seu trabalho ajudou quem mais precisa, isso emociona a todos.
Fazer esse “blend” entre os aspectos lúdicos, práticos, efetivos e o solidário é uma das especialidades da O.D.I. Não é à toa que inúmeras empresas conceituadas utilizam seus serviços e atestam os ótimos resultados alcançados.
A O.D.I. completou 25 anos em 2023 e para seu 26º. ano de vida em 2024 muitas novidades ainda estão por vir, o 3×1 é a apenas a primeira grande novidade do ano.
