Revista EBS

Excesso de tecnologia pode prejudicar produtividade

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Com o avanço e impacto da tecnologia na sociedade, muitos processos diários foram otimizados e até mesmo melhorados. Porém, essas evoluções de métodos provocam diferentes resultados em nossas vidas, e não apenas com pontos positivos. Nesse cenário, é comum que aconteça o “technostress”, resultado da convivência das pessoas com a tecnologia. O problema, desencadeado pelo excesso de conectividade, é causado devido ao bombardeio de informações recebidas por diferentes meios, como e-mails, mensagens diretas e redes sociais – as quais, na maioria das vezes, cobram respostas quase que imediatas.

Algumas pessoas não conseguem reagir bem à essa invasão tecnológica, e é exatamente isso que trata a denominação technostress. A facilidade de uso e processamento muito rápido acabam por prejudicar a produtividade e inovação de cada um. Desempenhar diversas tarefas também pode resultar em um impacto negativo sobre o equilíbrio entre vida profissional e familiar, afetando diretamente o bem-estar dos indivíduos.

Esse cenário já era previsto pelo psicólogo e pesquisador norte-americano Larry Rosen, na década de 1980, em seu livro “Technostress, Coping with technology at work, at home and at play” (“Technostress, Lidando com a tecnologia no trabalho, em casa e no lazer”, em tradução livre). Rosen estudou o assunto por mais de vinte anos, através do comportamento de pessoas de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A conclusão do psicólogo apontou que a população do planeta (incluindo crianças e idosos) está sujeita a esse tipo de estresse.

Entre os principais sintomas psicológicos de quem apresenta o technostress destacam-se: irritabilidade, ansiedade e frustração. Sintomas físicos também são comuns, como dores no pescoço e visão turva.

Nas empresas

O problema afeta significativamente a performance profissional e é importante que a área de Recursos Humanos trate o assunto com sua devida importância. Para começar, a empresa pode realizar uma avaliação formal sobre a extensão da tecnologia e do vício, a fim de saber a extensão do possível problema. Esse é apenas o primeiro passo, que deve ser seguido por medidas efetivas, que introduza programas de bem-estar e engajamento com os colaboradores.

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