Revista EBS

Jogos corporativos para treinar e desenvolver

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Divulgação: Adriana Latorre / GAR

Nos dias atuais temos no mercado uma infinidade de ferramentas e técnicas para treinar e desenvolver pessoas. A principal ferramenta e a mais utilizada pelas empresas são os jogos corporativos.

“Os jogos trazem um componente mais dinâmico para os participantes. O aprendizado é mais rápido, porém não podemos excluir a teoria, e sim, juntar as duas coisas, conteúdo e pratica.” destaca Daniel Ramirez, CEO da Gar – Grupo Azevedo Ramirez, empresa responsável pelo alinhamento de treinamentos de alto impacto, dinâmicas e jogos corporativos.

Para Daniel, a criação com os jogos estruturados promove situações que, ao trazer os resultados, os participantes criam a consciência de que os resultados que eles tiveram foram fruto das suas escolhas. Então se o colaborador quer mudar os resultados ele deverá mudar as suas escolhas. “Eu procuro com os meus jogos empoderar o participante a fazer a mudança que ele resiste em fazer, ou que ele não sabia que deveria fazer”, conta.

A escolha do jogo corporativo

Escolher qual o melhor jogo para promover resultados para equipes de colaboradores não é uma tarefa muito fácil. “Escolhemos o jogo de acordo com a necessidade específica que a equipe precisa desenvolver. É extremamente importante que neste momento haja uma abertura junto com o cliente para observarmos o cenário atual, desafios, estrutura, o momento atual, os comportamentos, habilidade e atitudes que precisam ser fortalecidos ou transformados. A partir deste diagnóstico, junto com o cliente escolhemos o jogo que será mais efetivo e trará a abordagem necessária para propiciar a mudança. Muitas vezes nós já temos em portfólio algo que se adequa, mas em alguns casos, construímos de acordo com a necessidade do cliente”, explica Regina Lucena, sócia-diretora da Risedh, empresa de treinamento corporativo.

A escolha não adequada de jogo que será utilizado por uma empresa pode gerar um transtorno para seus colaboradores. Para que o jogo seja memorável, além da ambientação, o mais importante é fazer uma boa tradução desse jogo para a realidade do cliente. “Customizar as analogias é fundamental para que haja ligação entre o que foi vivenciado e o que precisa ser aprendido.”, afirma Regina.

Divulgação: Risedh

Como mensurar a efetividade dos jogos corporativos?

Os jogos corporativos são grandes termômetros de processos de mudança. Eles trazem a consciência, o “o quê” as pessoas talvez ainda não saibam. Quando feitos de forma isolada, como uma ação pontual, é preciso ser bastante assertivo no comportamento que os colaboradores precisam transformar ou adquirir. “Uma forma de mensurar é fazer uma pesquisa sobre o que foi trabalhado, como uma pesquisa de clima. Ou quando estamos com uma área comercial e precisamos promover a motivação para atingir um resultado, podemos medir pelo próprio desempenho da equipe”, descreve Regina Lucena, da Risedh.

Regina alerta também sobre a importância que a mudança de um comportamento precisa ter para ser trabalhada ao longo do tempo. “O jogo corporativo é muito mais efetivo quando é utilizado dentro de um programa de desenvolvimento ou de incentivo, nos quais podemos ter mais ações, presenciais ou não, com abordagem de comunicação visual, e que garantem que o participante esteja recebendo todo o apoio para que haja a transformação”, comenta.

Aprendizagem Imersiva

Nos últimos dois anos, a aprendizagem imersiva vem ganhando espaço nas organizações através do uso de jogos corporativos aplicados ao treinamento e desenvolvimento, porém não como um ambiente completo.

Para Miguel Pierre, Chief Business Officer da Sábia Experience, empresa de tecnologia e inovação educacional que desenvolve e implanta uma plataforma corporativa de educação imersiva no Brasil, as organizações perceberam que a disseminação do conhecimento através do aprendizado por experiências tem se tornado o método mais eficaz para as novas gerações compõem a força de trabalho atualmente.

A Metodologia

Baseada na neurociência e na metodologia da experienciação, as soluções da Sábia, de acordo com Miguel Pierre, Chief Business Officer, trazem o storytelling e a gamificação como foco da ampliação de resultados.

Essa metodologia de educação imersiva tem sua base conceitual e metodológica nos conceitos de Economia da Experiência e da Transformação, no Experiential Learning e Educação Imersiva.

A partir desses conceitos, a empresa desenvolveu uma metodologia própria de trabalho colaborativo e aprendizado por experiência, propiciando, de forma sustentável e sistemática, o cultivo de redes de transformação. A metodologia “CRIA” reflete o processo cognitivo e educacional que acontece no cérebro: deparar-se com situações concretas (mapa situacional atual), refletir sobre elas (análises a partir de cenários, estudos de caso e experiências pessoais e do grupo), imaginar soluções (planejamentos, ações estratégicas, enfim o poder de vislumbrar e prospectar) e, por fim, agir (ações balizadas por informações ricas e estratégicas).

“Atrair, converter, reter e transformar pessoas e atitudes, essa é a filosofia das soluções que essa plataforma de educação imersiva proporciona. Sua capacidade de retenção do conhecimento traz resultados imediatos, pois a vivência do aprendizado gera experiência comportamental e atitudinal”, finaliza Miguel.

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