Saindo da caixa: um novo olhar para o mercado de eventos
Experiências disruptivas e algumas até mesmo subversivas dão novas cores e formas ao segmentoUma cidade temporária surge no meio do Black Rock Desert toda última semana de agosto. Bares, restaurantes e praças são tomados por intervenções, shows e palestras em uma pacata cidade do interior de Minas Gerais. Um parque de diversões tecnológico abre espaço para amantes de games e inovações no Rio de Janeiro. Esses são apenas alguns modelos de eventos que quebram paradigmas e oferecem experiências transformadoras tanto para quem organiza quanto para quem participa.
Com propostas inusitadas, organizadores criativos oferecem uma chance de os visitantes vivenciarem momentos únicos e enriquecedores. Formatos, conteúdos e locais atípicos são os diferenciais para eventos como o Burning Man, Hack Town, Campus Party e Game Experience proporcionarem dias inesquecíveis, além de instigarem reflexões a respeito não só de como conduzimos o mercado, mas a sociedade como um todo.
Mais que um evento, um experimento social
É impossível falar sobre eventos disruptivos sem falar do Buring Man. Considerado o Woodstock dos dias atuais, quem vivencia a semana mais louca do Black Rock Desert, localizado no estado de Nevada, nos EUA, volta para casa transformado.
A cidade efêmera é reconhecida pelo estado americano como tal e, durante os sete dias de sua existência, é considerada a quarta maior de Nevada. Construída por seus “habitantes”, a Black Rock City abriga o maior evento de contracultura do mundo e recebe a cada edição cerca de 65.000 pessoas.
O nome “homem em chamas” vem de suas raízes. O Burning Man surgiu quando dois amigos, Larry Harvey e Jerry James, improvisaram um homem de madeira em Baker Beach, São Francisco, durante o solstício de verão e depois o queimaram. O “ritual” se repetiu no ano seguinte com mais pessoas até se tornar o gigante dos dias de hoje. Entre todas as esculturas erguidas no deserto, o “Man” é a mais simbólica, o maior ícone do evento.
Todas as atrações são organizadas pelos próprios visitantes e não se pode pagar por nada. A organização oferece apenas o espaço e algumas obras de arte expostas nas areias do deserto. Os participantes compram o ingresso e levam todos os suprimentos necessários para sobreviver durante uma semana durante o evento. Ou seja, água (para beber, lavar sua louça, tomar banho, escovar os dentes), comida, itens de acampamento e de higiene devem ser trazidos de casa.
Lá dentro, só é possível se locomover a pé ou de bicicleta, a não ser que você construa seu próprio “carro mutante”, que funciona como uma alegoria. Outro ponto inusitado do Burning Man é a ausência de dinheiro, o que faz do evento um verdadeiro experimento social. A ideia é criar ambientes que substituam o consumo por experiências participativas.
Organizada como um relógio, a cidade possui vias principais denominadas de acordo com as horas, já as adjacentes são nomeadas de A a L, facilitando a locomoção de seus habitantes. Apesar de ser um espaço com o intuito de propagar a liberdade de expressão em todos os seus aspectos, a Black Rock City foi criada com base em dez princípios que regem a maneira como as pessoas interagem entre si e com o ambiente. Os preceitos não ditam como os visitantes devem agir, mas exercem o papel de manifesto cultural de uma comunidade que cresceu organicamente. Eles são: Gifting, Decomodificação, Autoconfiança, Esforço coletivo, Responsabilidade cívica, Não deixar rastros, Participação, Imediatismo, Inclusão Radical e Auto expressão.
Definitivamente, o evento pode ser considerado um “ritual radical”, onde a “metrópole temporária dedicada à comunidade, à arte, à auto-expressão e à auto-suficiência” proporciona um ambiente colaborativo e participativo que pode ser o que o visitante quiser. Para os baladeiros, festas acontecem diariamente em diversos pontos da cidade. Quem preferir tirar uma semana de reflexões sem nenhum contato com o “mundo real”, o Burning Man também é o lugar ideal.
“Um dos objetivos do Burning Man é criar esta plataforma de experimentação social, um sistema paralelo ao que vivemos, embasado em outros valores. Um lugar onde o único propósito de cada manifesto é gerar um impacto em outro ser humano. Uma via de uma mão única onde as relações não precisam ser recompensadas de forma material”, afirma Daniel Strickland, artista plástico e representante do evento no Brasil.
“A espontaneidade e sinceridade das intenções deste manifesto contagiou e vem contagiando por 32 anos pessoas que buscam novos modelos de relações. O fato de nunca ter sido instaurado um formato com objetivo de privilegiar poucos ou arrecadar lucros, prova a veracidade desta intenção”, conta.
Atualmente, o Burning Man é uma das experiências mais disputadas do mundo com uma incrível variedade de atividades em sua programação. Fazer, explorar, sentir e vivenciar são os lemas do evento que, com tantas opções de entretenimento, gera o paradoxo da escolha. Uma expressão muito utilizada em Black Rock City é o FOMO (Fear of missing out), o medo de estar perdendo algo de interessante.
Transformador e subversivo, o evento provoca inúmeras reflexões a respeito de como conduzimos a sociedade, ou melhor, como ela nos conduz. Feito para proporcionar uma experiência disruptiva e impactante, o Burning Man nos transporta para um mundo de liberdade e cooperação.
Aos poucos, as barracas vão sumindo, as cinzas são varridas e o lixo é recolhido até que a Black Rock City desapareça de vez, como se nunca tivesse existido. “Uma cidade temporária estudada por grandes entidades como Google, NASA, chefes de estado e até mesmo o Pentágono, onde um experimento social reconecta as pessoas a valores onde elas se reconheçam. Desta forma, cada pessoa que vive a experiência em Black Rock City se torna um multiplicador”. “As maiores entidades formadoras de comportamento do mundo moderno são presentes e participantes deste experimento há vários anos. Portanto não vejo um evento com 32 anos de existência como uma tendência, e sim como um encontro que inspira milhares das mentes brilhantes, como um combustível para aqueles que buscam gerar um impacto positivo no planeta”.
A cidade hackeada
A pacata cidade de Santa Rita do Sapucaí pode parecer apenas mais uma no interior de Minas Gerais. O que muitos não sabem, é que o charmoso município é o berço de modelos de negócios, educação e tecnologia admiráveis. Com o apelido de “Vale da Eletrônica”, a cidade abriga a primeira escola técnica da América Latina. Misturada ao bucolismo da região, os organizadores Ralph Peticov, Carlos Vilela, João Rubens e Marcos David enxergaram ali o cenário perfeito para um festival de inovação com os ares de descompressão do interior.
Inspirado no evento texano South by Southwest (SXSW) e no alemão Tech Open Air, o Hack Town trouxe o mesmo conceito de ambas as experiências, porém com um tempero brasileiro. “Eu e o Carlos Vilela nos conhecemos no SXSW no Texas, um festival que tem esse formato de se integrar com uma cidade e que é uma referência mundial por ter um line up trendseter há 32 anos. Papo vai e papo vem, imaginamos juntos como seria bacana levar aquele formato para o Brasil, sem copiar”, conta Ralph Peticov, co-founder e experience designer do evento. “A escolha de Santa Rita do Sapucaí não foi à toa. Essa é uma cidade que reúne uma série de atributos bastante fundamentais para a experiência que o festival se propõe a oferecer. É uma cidade que, além de tudo isso, entende a arte como um valor importante para o seu desenvolvimento inspirada no movimento “Cidade Criativa, Cidade Feliz”. Ou seja: mais inspiração impossível!”.
Palestras, workshops, debates, encontros, negócios e showcases são exemplos de atividades oferecidas durante o evento que sempre acontece no feriado de 7 de setembro. Apesar de ser focado no mercado de música, inovação, tecnologia e economia criativa, o Hack Town não possui tabus com nenhum tipo de conteúdo.
“A escolha do line up é um dos pontos que o time trabalha com muito carinho. A ideia é sempre antecipar tendências, trazer gente que está fazendo as transformações do mundo, envolvida com as principais tecnologias, inovações, pensando em comportamento, despontando na música e nos negócios relacionados a ela, mas o principal critério é a paixão. O festival quer dar voz para pessoas apaixonadas, que estão fazendo o que fazem com amor e dedicação, que ao ir para o festival vejam ali uma oportunidade de compartilhar um tesouro e façam isso com brilho nos olhos, abertas para se doar e também para viver a experiência e se entregar para aquilo que os outros trazem de conteúdo também”, conta Ralph.
Um dos grandes diferenciais do evento são as locações das atividades. Bares, restaurantes, praças, escolas e teatros abrigam as ações do Hack Town. A ideia é ocupar a cidade, vivenciar os espaços e gerar um impacto positivo naquela região. “Essa é uma questão bastante importante para nós. Não faz sentido nenhum se propor a fazer um festival que ocupa uma cidade e não respeitá-la. O Hack Town quer crescer cada vez mais numa sinergia perfeita com Santa Rita do Sapucaí, sendo cada vez mais inspirador, contemporâneo, abrangente e impactante para o maior número de pessoas sem trazer danos para os moradores da cidade”.
A experiência de imersão e descompressão oferece um novo tipo de relacionamento dos visitantes com a cidade e do público com as marcas envolvidas no evento gerando outros contextos de engajamento.
Este ano, o Hack Town realizou sua quarta edição. Foram mais de 9.000 pessoas envolvidas considerando o público e moradores de Santa Rita. Na programação, mais de 300 atividades aconteceram simultaneamente em diferentes partes da cidade. Mesmo com a venda de ingressos, alguns eventos são realizados em espaços públicos abertos a todos.
Um dos destaques de 2018 foi o aumento da participação feminina no line up do evento. “Esse ano a presença de 40% de mulheres no line up foi um grande diferencial. O público nos cobrou isso na edição passada e frente a todos os movimentos que estamos fazendo como sociedade resolvemos olhar com muita atenção para isso, embora não houvesse qualquer tipo de critério de escolha que barrasse mulheres ou qualquer outro tipo de perfil”.
Muito além do lucro e do empreendedorismo, o Hack Town busca promover boas experiências, conectar pessoas com interesses semelhantes e compartilhar conteúdo relevantes. Ali, a paixão e a liberdade de expressão são peças-chave para a fluidez da experiência como um todo. “A gente não tem preconceito com nada! Acho que isso certamente ajuda a fazer com que todo ano as coisas sejam renovadas em termos de experiência. No entanto, eu acho que o formato do evento, que dá autonomia para o público compor a sua própria experiência da essa sensação de cada ano é uma nova aventura”, conclui Peticov.
Co-criação em comunidade
Antiga conhecida do público, a Campus Party está no mercado há 22 anos e ainda não conheceu nenhum concorrente que chegasse à altura em termos de formato e diversidade de conteúdo. Criado na Espanha, a marca se estendeu para outros países como Brasil, México e Colômbia e atualmente é conhecido como um dos maiores eventos de tecnologia, inovação, ciência e criatividade do mundo.
Quem trouxe a experiência para o Brasil foi a Telefônica, que teve o apoio de muitos políticos como Lula, Gilberto Kassab e Gilberto Gil que estavam no poder na época, mais precisamente no ano de 2008. “Naquele tempo ninguém tinha ideia do que seria a internet e como ela revolucionaria a sociedade e todos os meios de produção”, conta Tonico Novaes, diretor da Campus Party. “A Campus veio para o Brasil com muito suporte financeiro da Telefônica e grande apoio político de pessoas importantes”.
Imersivo e colaborativo, o evento trabalha em parceria com comunidades atuantes no mercado em que está inserido. “Todas as comunidades presentes ajudam a construir esse formato de conteúdo. A gente trabalha com uma co-produção com elas”, explica.
“Trabalhamos com internet das coisas, realidade aumentada, programação, blockchain, hardware, robótica, drones, comunidades da ciência, mulheres programadoras e cada líder dessas comunidades nos ajudam a criar conteúdo, a criar as atividades do evento”, conta Tonico.
Dividida em quatro zonas principais: Inovação, Criatividade, Ciência e Entretenimento Digital, a Campus oferece total liberdade aos campuseiros (como são conhecidos os participantes do evento) circularem entre as Áreas de Conteúdos, onde acontecem as atividades programadas. Quem preferir pode acampar no local do evento em barracas disponibilizadas pela organização e vivenciar uma verdadeira experiência de imersão tecnológica.
“A maioria do público que está lá tem entre 18 e 25 anos. Eles ficam 5 dias imersos, não estão nem aí para bebida alcoólica ou para drogas. Eles estão lá para aprender, trocar informação, se desenvolver. Estão focados 100% no conteúdo, nas palestras, nos workshops. Querem fazer a diferença e se especializar”, afirma o diretor da Campus Party.
Geeks, empreendedores, gamers, cientistas e outros perfis criativos são os principais visitantes do evento. Principal ponto de encontro das comunidades digitais do Brasil, a Campus permite interação e compartilhamento de conhecimento sobre as principais tendências e inovações do mercado de tecnologia.
“Ela é disruptiva nesse sentido. As nossas startups que estão lá começam a partir de ideias de jovem que estão lá dentro. Serve para recrutar talentos, jovens que estão em busca de um crescimento”, afirma Tonico.
Um dos pontos que a organização da Campus vem tentando trabalhar é a interação entre gerações. O público corporativo, pouco presente no evento, aos poucos está ganhando seu espaço dentro da feira e buscando se modernizar através dos jovens líderes de comunidades. “Na edição deste ano criamos a Campus Executive, um evento para trazer o público corporativo para assistir palestras e que também acontece dentro da Campus Party. Jovens líderes de comunidades deram monitorias dos assuntos para os executivos, foi muito interessante e todos saíram de lá de boca aberta”.
Para Tonico, a quebra de padrões geracionais pode ser extremamente vantajosa para ambos os lados. Os mais jovens podem ensinar os mais velhos a se modernizarem e com isso aumentarem suas chances no mercado de trabalho que ainda é muito retrógrado. “Eu acho que o primeiro ponto é a sinergia entre as gerações. Pela primeira vez na história os filhos e os netos ensinam os pais e os avós. É uma geração que já chega disruptiva, digitalizada. Essa geração já chega com acesso a informação, porém sem resiliência, não consegue persistir em uma ideia”.
A Campus Party, como um evento colaborativo em toda a sua construção, segue fora do eixo antes, durante e depois de sua realização. Deixar que as comunidades que atuam na experiência sejam protagonistas também na criação é um dos pontos mais significativos para o mercado. “É uma fusão entre a comunidade que trabalha a cada evento, dar voz ativa a elas através da tecnologia. Hoje a gente tem o blockchain, conectividade, qualidade virtual, big data, enfim diversas ferramentas tecnológicas que servem para transformar o evento em algo maior. Aquele modelo onde a organizadora organiza e o telespectador usufrui, vai embora e é passivo nessa construção está fadado ao fracasso”.
Os legados econômicos e sociais que reverberam após experiências transformadoras como essa são muitos. Ali, profissionais se unem para criar novas soluções e modelos tecnológicos que trazem inúmeros benefícios, como por exemplo, os jovens que mapearam as áreas infectadas pelo zika vírus na Bahia, facilitando o trabalho de agentes de saúde no combate a doenças causadas pelo mesmo. “Outro tipo de legado são os laboratórios de robótica para crianças entre 6 e 15 anosa dentro de favelas e comunidades carentes. Já temos oito laboratórios espalhados pelo país que são deixados através de parcerias com os governos e com a ajuda de patrocinadores da própria Campus Party”, pontua.
Para finalizar, Tonico Novaes conclui: “A Campus não é um evento, não é uma feira. É algo completamente diferente, disruptivo. Não tem uma definição exata para ela”.
Parque hi tech
Sonho de consumo de qualquer gamer, a Game XP realizou sua segunda edição este ano no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Pela primeira vez organizada de maneira independente, o maior evento de games do país é organizado pelos mesmos criadores da famosa CCXP, DO Rock in Rio e ainda conta com o apoio de ninguém menos que o Grupo Globo.
Os aficionados por jogos e novas tecnologias se divertiram no primeiro Game Park do mundo com atrações ao ar livre, arenas temáticas, jogos gratuitos e a maior tela de games do mundo para acompanhar os campeonatos, como a final brasileira do Rainbow Six, disputada pelos maiores jogadores profissionais da atualidade.
Incorporada ao calendário de eventos do Rio de Janeiro, a Game XP teve sua estreia durante o Rock in Rio 2017 e foi o maior sucesso. Este ano, os quatro dias de evento ofereceu atividades para todas as idades ocupando um espaço ainda maior da Arena Olímpica.
Dividida em quatro grandes áreas, a Game XP recebeu cerca de 95.000 visitantes em 2018, atingindo a sua capacidade máxima. A Oi Game Arena, GamePlay Arena, Inova Arena e Experience Bay ofereceram atrações desenvolvidas para agradar todos os tipos de público, gamer ou não. E-Sports, jogos inéditos, freeplays, tecnologia, inovação, cosplayers e um imenso parque de diversões permitem que os visitantes vivenciem os games na vida real.
Na Experience Bay, parque inspirado no universo dos games, disponibiliza dez atrações que colocam o gamer como protagonista. Clash Royale, Rainbow Six, Crash Bandicoot e PES são alguns exemplos de jogos que ganharam vida na última edição do evento. É importante ressaltar que os games têm classificação etária e por altura. Já o Clash Royale, um dos jogos para smartphone mais populares do mundo, ganha vida na Game XP em tamanho real. Os visitantes podem se sentir como um dos personagens e combater ao vivo as torres e tentar derrubar o Rei.
Favorita dos apaixonados por E-Sports, a Oi Game Arena conta com a maior tela de games do mundo. Com incríveis 1.500 m², o espaço comporta até 45.000 pessoas e um palco digno de shows internacionais. Campeonatos oficiais de games como CS:GO, League of Legends e o primeiro campeonato oficial de Mario Kart 8 Deluxe do Brasil passaram por lá.
Já a GamePlay Arena funciona como uma zona de testes. Grandes fabricantes disponibilizam suas novidades para o mercado e lançamentos com o intuito de receber um feedback do público. O espaço também conta com um palco onde acontecem palestras, entrevistas e disputas de E-Sports. A Gamezone disponibiliza games de todas as épocas em mais de 80 arcades, simuladores, pinballs e afins.
Como games e tecnologia andam lado a lado, a grande novidade deste ano foi a Inova Arena, espaço dedicado à inovação. Mais de vinte atrações com conteúdos que variam desde aplicações e práticas de Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Internet das Coisas e Inteligência Artificial são abordadas de forma interativa, lúdica e gamificada.
Sucesso em 2017, o Concurso de Cosplay ganhou sua segunda edição na Game XP. Cosplayers do país inteiro se apresentaram na Arena Olímpica dando vida a personagens saídos dos videogames. A novidade este ano foi o formato: em dupla, as apresentações tiveram maior tempo (noventa segundos cada par) para demonstrar todo seu carisma e criatividade.
Com um conceito inovador, os organizadores da Game XP trouxeram experiências inéditas aos visitantes com o primeiro Game Park já visto. Todo o conteúdo do evento foi pensado para proporcionar novas sensações e emoções durante os quatro dias.
A Game XP abre portas para que outros tipos de público tenham acesso ao universo gamer, além de atuar como plataforma para uma maior interação entre os consumidores e criadores de jogos online. Com um formato único, o evento proporciona uma verdadeira experiência de imersão nos jogos oferecendo vivências reais, além de ressaltar a importância desse mercado não só no Brasil, mas no mundo.