Revista EBS

Comunicado da UBRAFE: Adiamento das feiras e eventos

Em comunicado, a União Brasileira dos Promotores de Feiras (UBRAFE), entidade nacional que representa o conjunto das atividades da cadeia produtiva das feiras, convidou promotores, pavilhões, montadoras, prestadores de serviços e os mais de 35 mil expositores, além dos milhares de empresas compradoras e visitantes, a se unirem em busca de soluções e oportunidades, num esforço conjunto de recuperação dos negócios.

De acordo com a nota, diante dos últimos acontecimentos da Pandemia do COVID-19 (Coronavírus), recomendações e determinações oficiais dos órgãos da saúde  do Brasil “levaram as empresas promotoras de eventos a optar pelo adiamento da realização dos mesmos, os quais em sua grande maioria ainda aguardam nova data ser determinada nos próximos meses, e isso gerou dificuldades e apreensão, uma vez que nem nós, nem as autoridades governamentais podem afirmar prazos e dar previsões”.

Ainda segundo o comunicado, a pandemia está causando muitas vítimas. Mas além da vida, está colocando em risco outro o emprego e a renda. “Emprego e renda fazem parte da esperança de cada um de nós, pois as empresas para sobreviver precisam fabricar, distribuir e gerar comércio e serviços, mas para que isso se torne realidade é necessário que o consumidor também tenha renda e poder de consumo. Nossa cadeia de negócios, em sua grande maioria, é composta por pequenas e microempresas, importantes na cadeia produtiva, mas ao mesmo tempo as mais impactadas por esta pandemia”.

A atividade de férias e eventos impacta diretamente no PIB do país, nos 50 segmentos macroeconômicos. A UBRAFE ainda cita no comunicado o papel de cada envolvido:

– Promotor: é um player de alta relevância e valor, colocando a sua capacidade de integração e agregadora, funcionando como o grande ele entre todos os sistemistas da cadeia produtiva de uma feira, evento de negócios, expositores e visitantes.

– Expositor: continuar participando na data que for determinada, colocando produtos e serviços em exposição.

– Pavilhões: proporcionar condições econômicas e de data para que o promotor tenha a possibilidade de adequar e cumprir com todos os custos e compromissos para a realização da feira.

– Montadoras e Setor de Serviços: existe uma extensa cadeira produtiva, que começa na elaboração de um projeto de infraestrutura ou de expositor, preparação dos materiais necessários a esta atividade envolvendo montadora de estandes (projeto, tapeceiros, fornecedor  de carpete, fita, madeira, alumínio, materiais elétricos, vidro, tecido, cenografia, móveis, equipamentos elétricos e de TI, etc.), profissionais de limpeza, além de tapeceiros, bombeiros, pronto atendimento, receptivo, transfer, recepcionistas, tradutores, interpretes, demonstradores(as), áudio e vídeo, dentro outras necessidades que complementam este processo na sua grande maioria pequenas e microempresas.

– Limpeza e Coleta Seletiva de Lixo: o evento envolve uma extensa gama de profissionais e empresas de pequeno porte, dedicados a limpeza, higienização e conforte de todos profissionais envolvidos nos eventos.

– Pronto Atendimento: todos os eventos são equipados com área de pronto atendimento com médico, enfermeiras (os), ambulância 24 horas por dia, durante montagem, realização e desmontagem.

– Socorrista: todos os eventos são equipados com equipe de socorristas (bombeiros especializados em eventos), que atuam 24 por dia nos períodos de montagem, realização e desmontagem.

– Catering: restaurantes e praças de alimentação, buffet nos estandes, serviços estes executados por uma infinidade de micro e pequenas empresas.

– Mídia Presencial – Eletrônica – Impressa e Digital: na cadeia produtiva das feiras existem várias empresas especializadas em mídia presencial, eletrônica, impressa e digital que fazem diariamente a cobertura destes eventos levando ao público informação qualificada e de grande valor.

– Governos federal, estaduais e municipais: participando diretamente ou através de seus agentes proporcionando capital de giro, redução de impostos, criando oportunidade e fomento através da rede de desenvolvimento – aqui, mais do que desenvolver, é preciso preservar o que já existe e disponibilizar equipamentos para serem melhor aproveitados.

– Cadeia do turismo de negócios (cias. Aéreas, meios de hospedagem, agentes de viagem): viabilizando a oportunidade de o comprador estar presente nesses eventos que estão sendo adiados, realizar negócios e manter a cadeia produtiva viva e com perspectivas de futuro.

– Visitantes e compradores: mantendo-se cada vez mais engajados, comparecendo e gerando negócios e oportunidades.

Está na hora de colocarmos o bom senso em primeiro lugar e discutirmos a cadeia produtiva, seus impactos e o papel de cada um desses atores.

Este é o grande teste de compartilhamento e de esforço coletivo, e juntos atravessaremos a crise e venceremos essa difícil batalha”.

Leia o comunicado na íntegra.

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