Publicado em 29/01/2021
Foi lançada nessa quinta-feira(28/01) nas mídias sociais o movimento “ATÉ QUANDO?”, para o setor de eventos.
A ação é conjunta da ABEOC Brasil, UBRAFE e Abrace, e tem objetivo a adesão de empresas, profissionais e entidades ligadas ao setor feiras, congressos, montagens e estandes cenográficos, para chamar a atenção das autoridades do país em todas as esferas da administração.
Com um vídeo de mais de 1 minuto, foram mostradas situações de risco a que a população está exposta, mas que continuam acontecendo, enquanto milhões de profissionais e seus familiares estão à míngua. São organizadores de eventos, montadores, cenógrafos, recepcionistas, pintores, assessores de imprensa, designers, fotógrafos, seguranças, buffet, congressistas, palestrantes, e muitos outros, que estão parados há mais de 300 dias, sem trabalho, por conta das restrições impostas.
Essa semana também foi lançada a campanha #semcor, onde as postagens da ABEOC estão em preto e branco para marcar e mostrar o drama vivido pela indústria de eventos, uma das maiores geradoras de economia do Brasil e do mundo.
Para a presidente da ABEOC Brasil, Fátima Facuri, quanto mais se agrava a situação, aumenta a importância da união de todo. Inúmeras empresas estão falindo, profissionais sem trabalho e renda, com suas famílias expostas a muitas necessidades. A pergunta é, até quando vamos suportar? Quando teremos datas para o retorno dos eventos? Precisamos voltar, precisamos de datas, de planejamento e um alinhamento entre Prefeituras e Governos Estaduais. Sempre tivemos responsabilidade com nosso público, estamos prontos para voltar. Não podemos continuar como joguetes. Queremos mais empatia por quem faz girar a economia. A campanha foi muito recebida e acontece simultaneamente a dezenas de movimentos pela retomada organizados pelos ‘invisíveis’ de todo o País”.
Dados do setor de eventos
O mercado de eventos é formado por mais de 50 segmentos, entre eles prestadores de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de profissionais cujos trabalhos envolvem aluguel de estruturas, como palcos, estandes, iluminação, som, serviços de filmagens, produção fotográfica, buffet de festas, decoração, assessoria cerimonial, seguranças, transporte, agências e operadoras de turismo, entre outros.
Foram fechados 335.435 empregos formais no setor, milhares desempregados.
São R$ 305 bilhões injetados na economia e 25 milhões de empregos formais.