Empresas apostam nas salas da raiva para eventos
Empresas oferecem salas e quartos montados para que os visitantes quebrem tudoImagine aquele dia difícil em que tudo deu errado. Enquanto uns optam por spam, massagem relaxantes e afins, outros não contêm os nervos e tem vontade de Quebrar Tudo! Mas como você vai fazer isso? Se quebrar suas coisas depois tem que contar os prejuízos, se quebrar dos outros, fica pior ainda!
E foi pensando nesse cotidiano de estresse, raiva e fúria de muitos habitantes das grandes metrópoles, empresas desenvolveram o chamado “anger room” ou “range room”, em português, “quarto da raiva”.
Ainda pareça loucura, porém tem gente ganhando dinheiro com a quebradeira de pratos, garrafas, aparelhos eletrônicos, mobílias e outros, a lista é extensa.
O local é todo montado para ser destruído com a ajuda de tacos de beisebol, marretadas, e até mesmo pé de cabra.
Essas salas já funcionam em diversos países, inclusive algumas já no Brasil, onde a lista de espera pode ser longa nas noites mais movimentadas.
A visita pode sair entre R$ 39,00 a R$ 500,00, de acordo com a escolha do que será destruído e do tempo de permanência.
Assim como em qualquer jogo, há regras, entretanto são poucos, como comparecer 10 minutos antes do horário, usar sapatos fechados e não bater nas paredes ou jogar objetos no teto.
O que dizem os especialistas
Não evidências científicas que comprovem a eficácia do método, porém alguns especialistas aprovam a chamada “forma de canalizar as tensões”.
Todavia, do ponto de vista da medicina, o fato do indivíduo agendar um horário para “desabafar” pode ser uma boa válvula de escape para o cotidiano.
Uma alternativa para eventos
Além de diversão individual, as salas da raiva podem ser uma nova alternativa de espaço para eventos, uma novidade para o mercado corporativo.
Se assemelhando com alguns escape games, nos quais um grupo é formado e tem um objetivo, as salas da raiva também podem ser uma opção para grupos.
Sim, o setor parece já ter sido fisgado por essa novidade, já que os locais têm sido comumente reservados para eventos corporativos, treinamentos para conectar funcionários, ou ainda, processos seletivos.
Vale a experiência?